Porque você não odeia o seu trabalho e como melhorar sua relação com ele
Você sofre da Síndrome 1406 (Mamonas Assassinas)? Trabalha pelo dinheiro? Não o faria de graça se pudesse? Sente que está perdendo tempo? Deveria ser mais produtivo ou até acredita que o seria em outro lugar?
1406 – Mamonas Assassinas
Money, que é good nois num have (heavy)
Se nois havasse nois num 'tava aqui playando
Mas nois precisa de workar
Money, que é good nois num have (heavy)
Se nois havasse nois num 'tava aqui workando
O nosso work é playar
Mas será que você realmente odeia seu trabalho ou apenas não descobriu a melhor forma de fazê-lo com mais leveza e naturalidade?
Vamos juntos, juntas que eu vou te dar duas dicas de como você pode aprimorar a sua relação com o trabalho ;)
Eu odiava fazer planejamento de posts e artigos. Sofria horrores só de pensar em abrir o Excel. Consequentemente, não me sentia feliz com meu trabalho em geral. Visto que essa é a base para toda a gestão de perfil e produção de conteúdo.
De duas semanas para cá, caíram quatro na minha lista de demandas. Comecei a faculdade de Psicologia no mesmo período. Foram dias procrastinando o trabalho e sonhando com o dia em que eu pegaria meu diploma e poderia finalmente largar tudo para focar no meu propósito em sua essência mais pura:
"ajudar o próximo a estar bem consigo mesmo em toda sua complexidade do ser e de ser humano", conforme sempre escrevo em minhas bios.
Até que, lendo o livro "Comunicação Não-Violenta", de Marshall B. Rosenberg aprendi um exercício de reflexão que nos leva à primeira dica:
1 - Troque "faço [...] porque devo" por "escolho fazer [...] porque [...]".
Quando percebemos que temos escolhas e nos responsabilizamos por tais decisões, tudo pode começar a fazer sentido quando nos questionamos os porquês.
No meu caso, descobri que "escolho fazer planos de conteúdo porque isso otimizará o meu tempo e me deixará mais segura do que será entregue".
Pode ser que você descubra motivos não tão bons como, por exemplo, por dinheiro, aprovação, dever ou evitar uma punição, a vergonha, a culpa.
E aqui, cabe a você reconsiderar se é possível deixar de exercer a atividade e descobrir novas formas de alcançar melhores resultados ou se vai mesmo continuar aceitando uma "regra" que claramente não te agrega sentido nem significado algum.
Voltaremos a isso no final da segunda dica, que é:
2 - Se mesmo sabendo porque fazer ainda estiver difícil, busque também construir o "know how" (saber como fazer).
Apesar de ter esclarecido meus motivos, os meus olhos só começaram a brilhar e eu ainda não parei de pensar animadamente nas planilhas em andamento (enquanto escrevo esse artigo numa madrugada de sexta-feira), a partir do momento em que conversei com meu "paitrão" e finalmente descobri o modus operandi ideal para mim de fazê-las.
Eu simplesmente nunca sabia por onde começar, me sentia perdida, não tinha uma metodologia completa. Tudo isso tornava algo que hoje faço em menos de duas horas em algo que levava dias só para tomar coragem de começar.
Se está difícil, peça ajuda a alguém mais experiente, pesquise, corra atrás, encontre o seu jeito de fazer antes de sair fazendo de qualquer jeito.
E voltando à primeira dica, uma das coisas que questionei se deveria ser como a "regra" e, no fim, arranjamos um jeito mais confortável para mim era se poderia diminuir de 3 meses para 1. Assim, mantendo planos mais atualizados e assertivos além de menos maçantes e cansativos de montar.
BÔNUS - Avalie se há meios de alinhar os seus sonhos com a sua atual trajetória de carreira.
Lembra-se do meu propósito de vida? Pode dar mais uma olhadinha lá em cima se quiser... Bom, já faz algum tempo também que venho pensando em como incluir o tal autoamor (Autoconhecimento, Autoestima, Autocuidado...) no Marketing Pessoal.
Nessa caminhada, venho descobrindo com cada vez mais afinco e certezas o quanto uma coisa tem influência sobre a outra e vice-versa. Portanto, posso não estar agindo direto na raiz do problema como desejo um dia chegar lá, mas sem dúvida alguma estou na minha jornada.
(Já até criei uma espécie de "terapia express"* que pretendo aplicar em meus clientes rs).
No vídeo abaixo, você pode conferir mais um exemplo de como, às vezes, nossos sonhos estão se realizando ou já se realizaram da maneira que a gente menos imagina.
Arnaldo sonhou, quando criança, em se tornar camisa 10 do Flamengo, jogador de basquete e até músico, mas acabou na área de Social Media. Se você está pensando que foram todos apenas devaneios infantis, assista:
Agora, acredito que posso afirmar que me apaixonei por fazer planejamentos e, claro, me sinto muito mais feliz e satisfeita com o serviço que presto no presente. Não mais somente sonhando com o tão já esperado diploma de psicóloga para colocar meu potencial no mundo, e sim aproveitando desde já as oportunidades e o que eu tenho de melhor.
Por fim:
"Não faça nada que não seja por prazer!" (Marshall B. Rosenberg)
O que não significa que você nunca mais trabalhará duro, viu? Mas isso é assunto para outro artigo...
E você? Por que faz o que faz? Como faz? Faz sentido para seus sonhos?
OBS.: Esse artigo não estava no meu plano, que começa em março 😛
*Para saber mais sobre a Terapia Express, clique aqui.